segunda-feira, 1 de junho de 2009

O Camarada Obama


Barak Hussein Obama antes de passar notadamente à história como o primeiro presidente negro de uma nação, até a pouco mais de meio século, segregatória em termos raciais, passará como o pioneiro de um novo período, no mínimo curioso, da história do capitalismo selvagem.

Ao decretar a compra pelo governo de aproximadamente 70% das ações da massa falida da GM e reestruturá-la sobre administração governamental, Obama inaugura o período das estatizações protecionistas nas economias de livre mercado.
Hugo Chaves deve estar dando pulos de alegria. Num retrocesso impressionante da livre economia, Obama limitará a produção a 4 modelos de automóveis apenas e favorecerá uma empresa em detrimento de tantas outras em igual situação
Todos sabemos que a administração pública de empresas leva a burocratização e tecnocratização com prejuízo da qualidade técnica e transparência administrativa. A décadas nos é claro que o binômio industria/poder liderava o estado Americano, ao contrário do binômio partido/poder das economias comunistas. Mas, com esse poder industrial, muitas guerras foram travadas em nome da democracia apenas para garantir petróleo e mercado para venda de tecnologia e armamento, o que não difere em nada dos objetivos comunistas apenas que no ocidente sempre se passou a idéia de liberdade econômica e de salvadores do mundo, enquanto a população minguava de igual forma nas duas economias, sob o peso do estado no oriente ou sob o peso da pressão do consumo no ocidente.
Finalmente os americanos estarão perto de poder dirigir seus "Trabants" e seus "Ladas" para quem sabe, daqui apouco, se deslocarem ao shopping e entrar numa fila quilométrica para adquirir papel higiênico som o selo da Casa Branca.

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